Canoagem.
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Canoagem.
Postem aqui os treinos de Canoagem.
Poseidon- Admin
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Re: Canoagem.
Era uma tarde agradável, uma brisa fresca soprava vinda do Sul, e o cheiro do mar chegava até mim, mesmo que de longe. Era reconfortante sentir a água por perto. Foi isso que me levou até o lago. Nunca praticara canoagem, mas devia ser algo natural para mim, uma filha dos mares. Antes de procurar por qualquer canoa ou remo, me aproximei da água, olhando para ela e vendo, no fundo, algumas náiades se movendo e trançando cestos. Nem todas pareciam felizes em me ver, mas não entendia exatamente essa implicância comigo, talvez algum dia me explicassem, mas enquanto isso, apenas tentaria evitar problemas com elas e apenas sair de seu caminho. Não era exatamente o que queria, mas era algo com o qual podia conviver facilmente. Suspirei, andando até o local em que via as canoas. Elas estavam todas em um canto protegido do Sol, com os remos ao lado. A grama curta no chão raspava pelos meus pés, cobertos por um tênis simples. Não que tocasse minha pele, mas o céu azul, a grama, o cheiro do mar... enfim, tudo parecia que me "tocava" de alguma maneira. Os meus cabelos estavam soltos, mas iriam me atrapalhar. Contra minha vontade, mas sabendo que era o certo, o prendi em um rabo de cavalo alto, para manter as pontas longe dos remos. Ergui uma das canoas, a levando até a água com alguma dificuldade, voltando em pouco tempo para pegar os remos que usaria. Não devia ser assim tão dificil.
Coloquei a canoa na posição correta, com a frente apontada para o meio do lago, os remos descansavam em meu colo e eu apenas encarava. A água jamais me pareceria uma ameaça, sabia que ela não iria me machucar, mas não conseguia impedir um leve tremor de excitação devido ao novo. Era realmente animador imaginar que em pouco tempo estaria ali, no meio da água, controlando o barco. Mas era também algo surpreendente. Eu jamais me imaginara capaz de algo assim. Jamais me imaginara capaz de nada para ser mais exata. Segurei cada remo em uma mão, colocando apenas a ponta na água. Algo em mim sabia o que fazer, e eu tinha plena certeza: devia escutar esse impulso. Era hora de testar minhas habilidades na água. Colocando um pouco de força na mão direita e cuidando para que o movimento fosse preciso, movi o remo levemente na água, apenas para sentir como seria a resistência. Fechei os olhos, tento plena certeza do que fazer. Com movimentos ritmados e os olhos atentos as náiades no fundo do lago, para o caso de alguma delas resolver tentar me pregar uma peça, continuei remando por algum tempo, ganhando velocidade gradativamente, testando minha própria habilidade. Eu sabia que não era o mar, não havia nenhuma corrente, nem marés ou qualquer dessas coisas para me preocupar. Era muito mais fácil do que seria no mar, mas era algo que me deixava preparada. Ao menos minha mente estava preparada. Eu saberia o que fazer se fosse preciso.
Mantive o ritmo por algum tempo, tendo o cuidado de me manter sempre alerta. Não tinha certeza se seria uma viagem assim tão tranquila. E estava certa. Tinha decidido que seria minha ultima volta, apenas para relaxar. Parei no meio do lago, com os remos em forma de X em meu colo, apenas para colocar a mão na água e sentir a temperatura agradável e refrescante. Pelo menos era o que queria. Ao olhar para o céu, baixei a guarda por alguns segundos, dando tempo para que uma náiade se aproximasse e empurrase a canoa. O objetivo era claro: me derrubar, mas não permitiria isso. Seria algo como deixar meu orgulho ser esmagado! Com a canoa inclinada para estibordo, peguei novamente os remos, inclinando meu corpo para o lado contrário, bombordo, para que ela entrasse novamente no eixo, mas ela continuava se desequilibrando. Com o apoio dos remos, controlei as vibrações causadas pela náiade, me mantendo em cima do barco, e ele acima da água. Depois de alguns minutos cansativos, mas nem tanto pela água, consegui controlar a canoa. Sem sequer olhar para a água novamente, voltei para a margem, colocando meu barco no lugar em que o encontrara e os remos também. Outra hora voltaria, mas queria que as náiades entendessem que eu não ia deixar que elas me assutassem. Tentara sair do caminho delas, mas elas haviam complicado minha vida. Bem, elas que se virassem agora. Estavam começando a me irritar.
Andei lentamente de volta ao lago, acenando para elas e sorrindo enquanto entrava na água. Assim que a água atingiu meu joelho, mergulhei de cabeça, deixando que a água me envolvesse, mas não me molhasse. Ela era reconfortante e energizante. Teria ficado ali por mais tempo, mas tinha mais coisas a fazer, e não podia me dar a esse luxo. Saí da água, ainda seca e sorrindo, me afastando do lago com calma.
Coloquei a canoa na posição correta, com a frente apontada para o meio do lago, os remos descansavam em meu colo e eu apenas encarava. A água jamais me pareceria uma ameaça, sabia que ela não iria me machucar, mas não conseguia impedir um leve tremor de excitação devido ao novo. Era realmente animador imaginar que em pouco tempo estaria ali, no meio da água, controlando o barco. Mas era também algo surpreendente. Eu jamais me imaginara capaz de algo assim. Jamais me imaginara capaz de nada para ser mais exata. Segurei cada remo em uma mão, colocando apenas a ponta na água. Algo em mim sabia o que fazer, e eu tinha plena certeza: devia escutar esse impulso. Era hora de testar minhas habilidades na água. Colocando um pouco de força na mão direita e cuidando para que o movimento fosse preciso, movi o remo levemente na água, apenas para sentir como seria a resistência. Fechei os olhos, tento plena certeza do que fazer. Com movimentos ritmados e os olhos atentos as náiades no fundo do lago, para o caso de alguma delas resolver tentar me pregar uma peça, continuei remando por algum tempo, ganhando velocidade gradativamente, testando minha própria habilidade. Eu sabia que não era o mar, não havia nenhuma corrente, nem marés ou qualquer dessas coisas para me preocupar. Era muito mais fácil do que seria no mar, mas era algo que me deixava preparada. Ao menos minha mente estava preparada. Eu saberia o que fazer se fosse preciso.
Mantive o ritmo por algum tempo, tendo o cuidado de me manter sempre alerta. Não tinha certeza se seria uma viagem assim tão tranquila. E estava certa. Tinha decidido que seria minha ultima volta, apenas para relaxar. Parei no meio do lago, com os remos em forma de X em meu colo, apenas para colocar a mão na água e sentir a temperatura agradável e refrescante. Pelo menos era o que queria. Ao olhar para o céu, baixei a guarda por alguns segundos, dando tempo para que uma náiade se aproximasse e empurrase a canoa. O objetivo era claro: me derrubar, mas não permitiria isso. Seria algo como deixar meu orgulho ser esmagado! Com a canoa inclinada para estibordo, peguei novamente os remos, inclinando meu corpo para o lado contrário, bombordo, para que ela entrasse novamente no eixo, mas ela continuava se desequilibrando. Com o apoio dos remos, controlei as vibrações causadas pela náiade, me mantendo em cima do barco, e ele acima da água. Depois de alguns minutos cansativos, mas nem tanto pela água, consegui controlar a canoa. Sem sequer olhar para a água novamente, voltei para a margem, colocando meu barco no lugar em que o encontrara e os remos também. Outra hora voltaria, mas queria que as náiades entendessem que eu não ia deixar que elas me assutassem. Tentara sair do caminho delas, mas elas haviam complicado minha vida. Bem, elas que se virassem agora. Estavam começando a me irritar.
Andei lentamente de volta ao lago, acenando para elas e sorrindo enquanto entrava na água. Assim que a água atingiu meu joelho, mergulhei de cabeça, deixando que a água me envolvesse, mas não me molhasse. Ela era reconfortante e energizante. Teria ficado ali por mais tempo, mas tinha mais coisas a fazer, e não podia me dar a esse luxo. Saí da água, ainda seca e sorrindo, me afastando do lago com calma.
Raven Marie Ludivic- Mensagens : 14
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